quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Nós não somos vagabundos

Alvo de críticas de familiares e amigos, quem gosta de ficar na cama até a hora do almoço pode ter um motivo científico para a "vagabundagem": o distúrbio do sono atrasado. O assunto foi um dos temas abordados no 6º Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções, que aconteceu recentemente em Gramado.
O organismo humano tem um ciclo diário, de modo que os níveis hormonais e a temperatura do corpo se alteram ao longo do dia e da noite. Depois do almoço, por exemplo, o corpo trabalha para fazer a digestão e, conseqüentemente, a temperatura sobe, o que pode causar sonolência.
Quando dormimos, a temperatura do corpo diminui e começamos a produzir hormônios de crescimento. Se dormirmos durante a noite, no escuro, produzimos também um hormônio específico chamado melatonina, responsável por comandar o ciclo do sono e fazer com que sua qualidade seja melhor, que seja mais profundo.
Pessoas vespertinas, que têm o hábito de ir para a cama durante a madrugada e dormir até o meio dia, por exemplo, só irão começar a produzir seus hormônios por volta das 5 da manhã. Isso fará com que tenham dificuldade de ir para a cama mais cedo no outro dia e, consequentemente, de acordar mais cedo. É um hábito que só tende a piorar, porque a pessoa vai procurar fazer suas atividades durante o final da tarde e a noite, quando tem mais energia.
O pesquisador Luciano Ribeiro Jr. da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista em sono, explica que esse distúrbio pode ser genético: "Pessoas com o gene da ‘vespertilidade’ têm predisposição para serem vespertinas. É claro que fator social e educação também podem favorecer”. Mas não se sabe ainda até que ponto o comportamento social pode influenciar o problema.
A questão, na verdade, é que o vespertino não se encaixa na rotina que consideramos normal e acaba prejudicado em muitos aspectos. O problema surge na infância. A criança prefere estudar durante a tarde e não consegue praticar muitas atividades de manhã. Na adolescência, a doença é acentuada, uma vez que os jovens tendem a sair à noite e dormir até tarde com mais frequência.
A característica vira um problema quando persiste na fase adulta. “O vespertino é aquele que já saiu da adolescência. Pessoas acima de 20 anos de idade que não conseguem se acostumar ao ritmo de vida que a maioria está acostumada”, diz Luciano. Segundo ele, cerca de 5% da população sofre do transtorno da fase atrasada do sono em diferentes graus e apenas uma pequena parcela acaba se adaptando à rotina contemporânea.
O pesquisador conta também que, além do preconceito sofrido pelos pais, professores e, mais tarde, pelos colegas de trabalho, o vespertino sofre de problemas psiquiátricos com maior frequência: depressão, bipolaridade, hiperatividade, déficit de atenção são os mais comuns. Além disso, a privação do sono profundo, quando sonhamos, faz com que a pessoa tenha maior susceptibilidade a vários problemas de saúde: no sistema nervoso, endócrino, renal, cardiovascular, imunológico, digestivo, além do comportamento sexual.
O tratamento não envolve apenas remédios indutores do sono, como se fosse uma insônia comum. É necessária uma terapia comportamental complexa, numa tentativa de mudar o hábito, procurando antecipar o horário do sono. Envolve estímulo de luz, atividades físicas durante a manhã e principalmente um trabalho de reeducação.
E as pessoas que têm o hábito de acordar às 4 ou 5 horas da manhã? “O lado oposto do vespertino é o que a gente chama de avanço de fase. Só que esse não tem o problema maior no sentido social. Ele está mais adaptado aos ritmos sociais e profissionais. Os meus pacientes deste tipo têm orgulho, já ouvi mais de uma vez eles dizendo ‘Deus ajuda quem cedo madruga’”, diz o neurologista.
Ps: amostre isso para a sua mãe para ela não lhe chamar mais de vagabundo !

sábado, 14 de agosto de 2010

Teste de inteligencia !



Resultado: 11 pontos

Você tem um nível de inteligência um pouco acima do normal. Provavelmente já desconfiava disso, mas agora está comprovado. Você está entres os 20% de pessoas com inteligência acima da média. Parabéns, pois falta pouco para se tornar um gênio.

http://www.interney.net/testes/teste017.php">Teste a Sua Inteligência

Oferecimento: InterNey.Net


hehe esse teste ai é o meu ... (abner)

Não leve esse teste muito a serio afinal é só um teste mas se der abaixo da média, porem, não custa estudar um pouco ...

sábado, 7 de agosto de 2010

TRAGÉDIAS DA AVIAÇÃO

Miscelânea de vídeos:

Meteoro gigante cairá no Brasil (Ademir de Paula)

Redublagem 2! Justin Biba!

Novo fenômeno da Internet! (NãoSalvo.com e GaloFrito)




Activia Redublado

Comédia!
Um dia ainda faço uma coletânea no blog dessas redublagens!

Lógica da Programação

Para você que sonha em se tornar um Bill Gates da vida, leia o texto abaixo e descubra que pra se meter nessa vida é necessário ser muito nerd.

Hoje me dei conta que estou esquecendo tudo que aprendi na faculdade, o que não é muito agradável. Quando dizem que a falta de prática influência no desempenho das atividades eu descobri que realmente estavam falando a verdade. Levando em conta que apesar de trabalhar em uma empresa voltada à area de tecnologia e informática, infelizmente o meu trabalho não me da a liberdade de utilizar alguns dos conhecimentos que adquiri na faculdade. Portanto decidi criar uma serie de tópicos voltados a uma das materias que a maioria dos alunos desenvolve um interesse maior em relação as outras materias: Programação.

Para se tornar um bom progamador, além de conhecimento e familiaridade com a linguagem que programa, o programador necessita de lógica para resolver os problemas que lhe são apresentados. Para resolver um problema no computador é necessário que seja primeiramente encontrada uma maneira de descrever este problema de uma forma clara e precisa. É preciso que encontremos uma seqüência de passos que permitam que o problema possa ser resolvido de maneira automática e repetitiva. Além disto é preciso definir como os dados que serão processados serão armazenados no computador. Portanto, a solução de um problema por computador é baseada em dois pontos: a seqüência de passos e a forma de armazenamento deos dados. Esta seqüência de passos é chamada de algoritmo. Um algoritmo pode ser comparado de forma simples a uma receita para preparar um bolo, apesar de que alguns algoritmos sejam mais complexos.

A principio pode parecer fácil a criação de um algoritmo para resolução de um problema, porém quando este problema se torna mais complexo, o algoritmo tambem acaba se tornando mais complicado de se desenvolver. A criação de algoritmos para resolver os problemas é uma das maiores dificuldades dos iniciantes em programação em computadores. Isto porque não existe um conjunto de regras, ou seja um algoritmo, que nos permita criar algoritmos. Claro que existem linhas mestras e estruturas básicas, a partir das quais podemos criar algoritmos, mas a solução completa depende em grande parte do criador do algoritmo. Geralmente existem diversos algoritmos para resolver o mesmo problema, cada um segundo o ponto de vista do seu criador, por exemplo, para ir de casa até o trabalho, posso escolher diversos meios de transporte em função do preço, conforto, rapidez, etc. A escolha será feita em função do critério que melhor se adequar as nossas necessidades.

Um algoritmo nada mais é do que o programa escrito em uma linguagem humana, muitas vezes chamada de Portugol por programadores e alguns professores. Antes de escrevermos um programa em qualquer outra linguagem é necessário escrever um esquema em papel para evitar erros, por exemplo, na nossa língua, segundo o programa que queremos fazer. Com isto não esquecemos a lógica que queremos dar ao programa e será menos comum o aparecimento de erros. Por exemplo:
Linguagem humana:
"Se for verdade isso, acontece isto, senão acontece aquilo"
Linguagem de máquina:
IF isso; THEN isto; ELSE aquilo;
Uma coisa interessante é que todos nós somos capazes de criar algoritmos, e mais interessantes ainda é que o fazemos todos os dias. Desde o momento em que acordamos estamos criando algoritmos para resolver problemas do cotidiano, por exemplo, acordar cedo para ir ao trabalho necessitou que o dispertador fosse programado para dispertar em determinado horario, caso contrário talvez não acordariamos naquele horário. Para melhor exemplificar de uma olhada neste exemplo utilizando portugues coloquial:

Algoritmo 1.1 Trocar uma lâmpada.
  1. pegar uma escada;
  2. posicionar a escada debaixo da lâmpada;
  3. buscar uma lâmpada nova;
  4. subir na escada;
  5. retirar a lâmpada queimada;
  6. colocar a lâmpada nova;
Reexaminando o algoritmo 1.1, notamos que ele tem um objetivo bem definido: trocar uma lâmpada. Porém se a lâmpada não estivesse queimada? A lâmpada seria trocada da mesma forma porque o algoritmo não previu essa possibilidade. Para tal acrescentamos um teste condicional (estrutura seletiva).

Algoritmo 1.2 Trocar uma lâmpada.
  1. pegar uma escada;
  2. posicionar a escada debaixo da lâmpada;
  3. buscar uma lâmpada nova;
  4. acionar o interruptor;
  5. se a lâmpada não acender, então
  6. subir na escada;
  7. retirar a lâmpada queimada;
  8. colocar a lâmpada nova;
O algoritmo 1.2 pode ser melhorado uma vez que buscamos a lâmpada e a escada sem saber se de fato seriam necessárias.

Algoritmo 1.3 Trocar uma lâmpada.
  1. acionar o interruptor;
  2. se a lâmpada não acender, então
  3. pegar uma escada;
  4. posicionar a escada debaixo da lâmpada;
  5. buscar uma lâmpada nova;
  6. subir na escada;
  7. retirar a lâmpada queimada;
  8. colocar a lâmpada nova;
O algoritmo 1.3 não atingirá seu objetivo se a lâmpada nova estiver queimada. É necessário prever essa possibilidade.

Algoritmo 1.4 Trocar uma lâmpada.
  1. acionar o interruptor;
  2. se a lâmpada não acender, então
  3. pegar uma escada;
  4. posicionar a escada debaixo da lâmpada;
  5. buscar uma lâmpada nova;
  6. subir na escada;
  7. retirar a lâmpada queimada;
  8. colocar a lâmpada nova;
  9. se a lâmpada não acender, então
  10. retirar a lâmpada queimada;
  11. colocar outra lâmpada nova;
  12. se a lâmpada não acender, então
  13. retirar a lâmpada queimada;
  14. colocar outra lâmpada nova;
  15. se a lâmpada não acender então
  16. (Até quando?)
O Algoritmo 1.4 não está terminado. As ações cessarão quando conseguirmos colocar uma lâmpada que acenda, que é o objetivo do algoritmo. Em vez de reescrevermos várias vezes um conjunto de ações, podemos alterar o fluxo seqüencial de execução para permitir que ações sejam reexecutadas quantas vezes seja necessário. Precisamos expressar essa repetição (estrutura de repetição) garantindo uma condição de parada.

Algoritmo 1.5 Trocar uma lâmpada.
  1. acionar um interruptor;
  2. se a lâmpada não acender, então
  3. pegar uma escada;
  4. posicionar a escada debaixo da lâmpada;
  5. buscar uma lâmpada nova;
  6. subir na escada;
  7. retirar a lâmpada queimada;
  8. colocar a lâmpada nova;
  9. enquanto a lâmpada não acender, faça
  10. retirar a lâmpada queimada;
  11. colocar outra lâmpada nova;
Pronto, agora temos um algoritmo que preve todas as possibilidades, positivas ou negativas, no momento de se trocar uma lampada. Viram como um simples exemplo pode gerar diversas possibilidades? No proximo tópico estaremos estudando as formar de representação de algoritmos.